História da Pomba Gira Maria Padilha
A história conta que Maria de Padilha era uma jovem muito sedutora que
foi viver no reinado de Castela como dama de companhia de D. Maria, mãe
de D. Pedro I de Castela ( O cruel ) . Sendo que esta moça tinha um
tutor e este responsável e tio da bela donzela, que também era herdeira
de sangue nobre, devido a influencia de seu pai na corte espanhola.
A lenda conta que D.Pedro de Castela já estava noivo de D. Blanca de
Bourbom, uma jovem pertencente a corte francesa, que foi enviada para
Castela para casar-se com D. Pedro porque este estava já para assumir o
Reinado do pai, no ano 1350.
D. Maria de Padilha e o Rei de Castela depois de apresentados,
fulminaram-se de paixão um pelo outro e mesmo as escondidas começaram um
grande caso de amor, onde sabiam que jamais seria aceito D.Pedro I de
Castela, não queria casar-se com D. Blanca de Bourbom, mais este
casamento traria excelentes
benefícios políticos para a corte Espanhola e
Portuguesa.
Dizem que Maria de Padilha, trabalhava na magia com um judeu cabalista e
que este a ensinou muitas magias e através destas... conseguiu dominar o
Rei de Castela completamente. Conta a história que ela foi uma das
grandes responsáveis pelo o abandono ou morte de D. Blanca de Bourbom
pelo rei, digo abandono ou morte porque ainda é uma história muito
confusa... alguns livros indicam que D. Blanca foi decapitada ao mando
do Rei... outros apenas citam que ela foi abandonada por ele e devolvida
a sua família na França por ele ter assumido seu amor por Maria de
Padilha.
Maria de Padilha de Castela, depois do sumiço de D. Blanca passou a
viver com o Rei em seu castelo em Sevilha, palácio que foi construído e
presenteado a Maria de Padilha pelo seu amado rei de Castela.
Maria Padilha deu quatro filhos ao rei de Castela sendo que o primogênito morreu em idade tenra.
Ao contrario do que conta muitas histórias publicadas desta grande
personagem, Maria Padilha morreu antes do Rei de Castela e este fez seu
velório e enterro como de uma grande rainha, fez com que seu súditos
beijassem as mãos do corpo falecido por peste negra e a enterrou nos
jardins de seu castelo.
O Rei anunciou ao sei reinado que havia casado com D. Maria Padilha as
escondidas e que queria que seu filhos com ela fossem reconhecidos como
herdeiros do trono e que a imagem de Maria Padilha diante do povo fosse
de uma Grande Rainha.
Um ano mais tarde o rei veio a casar-se de novo, mais nunca escondeu que
o grande amor de sua vida tinha sido D. Maria Padilha, os contadores
contavam que o feitiço lançado ao rei pela poderosa Padilha seria
eterno! pela família e tampouco pela corte. Alguns anos depois o Rei de
Castela veio a falecer pelas mão de seu meio irmão bastardo que acabou
assumindo o seu posto de Rei de Castela... o corpo do rei deposto foi
enterrado a frente da sepultura de sua Amada Rainha Padilha, onde foram
construídos duas estátuas uma em frente a outra, para que mesmo na
eternidade os amados nunca deixassem de olhar um pelo outro.
Dizem que a entidade de Maria Padilha, na sua primeira aparição, foi em
uma mulata no tempo da corte de D.Pedro II no Brasil, onde esta mulata
em um sessão da Catimbó... recebeu uma entidade muito feiticeira e
faceira que se apresentou com D. Rainha Maria Padilha de Castela e
contou a sua história e que depois dela outras Padilhas viriam para
fazer parte da sua quadrilha.
Dizem que depois desta anunciação de D. Maria Padilha, ela só voltou
mais uma ou duas vezes e que não mais chegaria na terra por sua missão
presente estar cumprida, mais que por castigo de Jesus e por mando do
Rei das Encruzilhadas ela ainda permaneceria na terra e confins,
comandando a sua quadrilha de mulheres e exus para todos os tipos de
trabalhos... Depois disto, nunca mais ninguém voltou a ver ou assistir a
curimba desta poderosa entidade rainha das giras.
Há muitos pais de santo e estudiosos que dizem que D. Rainha da Sete
Encruzilhada é D. Maria Padilha de Castela, por ter sido ela eleita a
Rainha de todas as giras, mais esta desconfiança, ainda não foi
esclarecida, nem pelas próprias identidades que trabalham com D. Rainha
das Sete Encruzilhadas. Esta desconfiança gerou porque D. Padilha de
Castela se titulava Rainha e sempre saudava as sete encruzilhadas, onde
morava o seu rei e de onde ela reinava.
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